Querido diário:
Hoje eu e a minha irmã fomos mudar a água do aquário, uma tarefa que não gosto muito de fazer, mas como a dona dos animais que lá "moram" é a minha maninha e ela só tem 6 anos, cabe-me a mim fazer isso.
Tirei o aquário da sala e coloquei-o na bancada da cozinha. Lá tirei os cágados e pu-los no lavatório, depois com um copo os peixes e coloquei-os dentro dum alguidar com água que pousei mais tarde atrás do aquário. Tirei as pedras que estavam dentro do áquário e comentei que na última vez que mudámos a água tinhamos 6 peixinhos e que agora só tinhamos 3.
- Deixa lá ver. - pediu a minha irmã. Puxei uma cadeira para ela subir e ver bem o aquário.
Subiu e como ela também não encontrou mais nenhum peixe decidi despejar a água suja e tirei o aquário. Só que eu na altura não reparei que a minha irmã estava agarrada ao áquario. Resultado: Desiquilibrou-se para frente, bateu com as mãos no alguidar onde estava os peixes, o alguidar derramou-se, os peixes "voaram" para dentro do lava-loiça...
- Apanha, apanha-os!!! - Gritou já a fazer beicinho.
Abri a torneira, enchi novamente o alguidar e tentei apanhar o mais depressa possível os peixes. Após várias tentativas, consegui apanhar 2. Do terceiro nem sinal dele.
- Foi pelo cano abaixo... - Lamentou a pestinha.
Comecei-me a rir por causa do lado ridículo da situação: "que raio de fim para um peixe...ir pelos canos abaixo...". Mas também me deu pena do desgraçado.
- Foi coidato Fogo, coitado...
- Não faz mal logo se apanha mais. - Disse a minha irmã.
Levamos um minuto a falar e a lavamentar lamentar o pobre peixe, até que olhei para o chão... e não é que o raio do peixe número 3 estava lá estendido?
- Olha afinal o peixe não foi pelos canos abaixo está aqui no chão! - Excalmei Exclamei eu.
- Onde?
-Ali!
Apanhei-o o mais ráido rápido possível (ainda se mexia) e coloquei-o no alguidar, junto aos outros. Só que ele mal se mexia, parecia morto, apenas boiava na água.
"E agopra agora? Ainda à bocado mexia-se... O peixe não pode morrer, temos fazer alguma coisa!" A solução era tentar reanimá-lo...
Claro que não lhe fizemos respiração boca-boca! Ainda o engoliamos sem sequer...
Com os dedos indicadores começamos a dar-lhe uns empurrõezinhos para ver se ele reagia. Demorou um bocadinho, mas aos poucos começou a mexer-se e "ressuscitou". Passado um bocado já se mexia normalmente e nem parecia muito traumatizado. Com a adrenalina ainda a correr nas nossas veias eu e a minha irmã respirámos de alívio.
Beijos,
Uma Rapariga...
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M :) [escritora consagrada ou não xD]
Os adolescentes também têm problemas!